Escolher uma ‘boa’ (o que é bom para um, pode não ser
tão bom para outro) escola para um filho, pode ser uma difícil tarefa para alguns
pais. Inicialmente, muitas mamães e papais se deparam com a barreira da
confiança, e se questionam a todo o momento: “Será que eu posso confiar nessas
pessoas para estarem com meu filho durante tantas horas do dia?”. Longe dos
olhos dos pais, as crianças poderão ser bem ou mal ‘cuidadas’, o que dependerá
da escolha feita pelos pais no que se refere à Instituição de Ensino ‘ideal’.
Primeiramente é preciso pesquisar, observar, avaliar,
conversar com pais de outros alunos, professores, visitar os colégios, conhecer
os espaços que seu filho poderá desfrutar, tais como: sala de aula, biblioteca,
pátio para recreação etc.
Bons profissionais, de um modo geral, são aqueles que
amam o seu trabalho, e assim sendo, os melhores professores são aqueles que além
da formação e experiência, amam as crianças, são carinhosos, atenciosos e ao
final de cada dia de trabalho, sentem-se realizados com a profissão.
Você pode escolher uma ‘ótima’ escola para o seu
filho, mas é preciso considerar e analisar se a metodologia de ensino está de
acordo com os princípios, estilo de vida e educação da família. Além disso,
deve-se saber que não basta deixar o filho na escola, tem que participar,
conhecer a rotina escolar da criança, estar presente em reuniões e eventos.
Pais que se envolvem e sabem o que acontece com seus filhos, enquanto estão
distantes, sentem-se mais seguros e acabam passando essa segurança também para
as crianças.
Quanto à escolha da idade ideal para matricular seu
filho em uma escolinha, depende muito da decisão e necessidades dos pais. Mas recomenda-se
optar pela matrícula, logo nos primeiros meses de vida (o ideal seria após o desmame exclusivo –6º
mês), em berçário ou escolinha, pois são os muitos os benefícios,
principalmente em relação à socialização, uma vez que a criança aprenderá a
interagir com as outras crianças e a conviver em sociedade desde cedo, bem como
desenvolverá as capacidades motoras e mentais. Filhos únicos também passam a
aprender a esperar a vez, a dividir, a conviver com disciplina e rotina.
As crianças devem compreender que no período em que
estiverem na escolinha, devem respeitar e obedecer aos professores. Se os
filhos respeitam e reconhecem a autoridade dos pais em casa, eles
automaticamente respeitarão os professores na escola.
Os pais são os verdadeiros responsáveis pela educação
dos seus filhos, mas é importante que as escolas e professores sejam parceiros nesse
sentido. E a criança deve entender a importância e o papel que cada um
desempenha em sua vida.
Participar de encontros e buscar se inserir ao máximo na
rotina escolar dos filhos é essencial. E, por exemplo, se houver reclamação de
má conduta da criança na escola, recomenda-se primeiramente conversar com seu
filho e ouvir o que ele tem a dizer, para em seguida, se dirigir à escola,
conversar com os professores, verificar o acontecido e tomar conhecimento das
providências que tenham sido tomadas. Caso o seu filho tenha realmente agido de
maneira errada, discipline-o, explicando que as regras que funcionam em casa,
também valem para conduzir o comportamento fora dela.
Para finalizar, é preciso estar atento às agressões
verbais e/ou físicas que ocasionalmente seu filho possa estar sofrendo na
escola – é o denominado bullying – assédio
moral. Comportamentos estranhos e diferentes em casa podem estar relacionados
com bullying. E é na parceria Pais&Escola
que será possível investigar e avaliar o que realmente possa estar acontecendo.
O mais importante é incentivar as crianças a contarem tudo o que vivenciaram no
ambiente escolar, as atividades, brincadeiras, comportamentos de amigos, demonstrando
sempre muito interesse e alegria em compartilhar cada momento.
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