quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

MAMÃE FASHION QUESTIONA: QUANDO COLOCAR SEU FILHO NA ESCOLA?


Olá mamães!
Hoje eu estava lendo uma reportagem da ‘Revista Época’ online (http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG80005-9556-495,00.html ) com data de 2007, mas que ainda é muito válida para os pais que possuem dúvidas sobre colocar ou não seus filhinhos na creche, berçário, maternal etc.

Eu venho pensando em colocar a minha filha de um ano e meio no colégio, até já pesquisei uns preços, horários, métodos, indicações de mães, etc

Mas como é DIFÍCIL decidir....

São dois lados, reflitam comigo:

1.Lado A – SIM PARA O COLÉGIO - Eu sou mãe 24 horas, tempo integral, full time, sem babá, e tenho que dar conta de tudo sozinha, ou seja, mal sobra tempo para cuidar de mim, do meu lado mulher, do lado profissional e até aqui do blog que amo! É tudo correndo! Então eu já pensei em colocar ela no colégio para que possa conviver com crianças e então, eu possa me dedicar ao ‘Mamãe Fashion’, por exemplo. Ou quem sabe voltar a trabalhar? Meio período?Será que estou sendo egoísta em pensar em mim, uma vez que optei ser mãe?
2.Lado B – NÃO PARA O COLÉGIO - Como eu vou conseguir relaxar sabendo que a minha filha vai ficar doente? Que no primeiro ano vai pegar todas as doenças mais terríveis? Como ficar tranqüila se ela não vai ser tão bem cuidada quanto em casa? Será que ela está na idade certa para ficar em um colégio com estranhos? Os pediatras também não recomendam. Já ouvi de um médico que a partir de dois anos é o ideal e que antes disso a melhor escola é a família, outro disse que o certo mesmo é a partir dos sete anos, quando a criança já estará com todos anticorpos e dificilmente pegará doenças.

Agora leiam vocês também a Reportagem a seguir e depois mandem suas sugestões e experiências com seus filhos...quem sabe possamos unir nossas idéias e concluir quando é a hora certa para levar nossos filhos para o colégio (destaquei em vermelho, pontos que chamaram a minha atenção).

TEMA DA REPORTAGEM:
ESCOLA ANTES DOS 3 ANOS É UM ERRO!

“Nos primeiros anos de vida, as crianças só precisam do amor dos pais, afirma o Best-Seller STEVE BIDDULPH”.

“Em vez de sair para trabalhar, Steve diz que as mães – e os pais também – deveriam ficar em casa com seus filhos até eles completarem três anos. O motivo é a inadequação das creches modernas às necessidades das crianças dessa idade, que, segundo Biddulph, precisam muito mais de amor e carinho do que de brincadeiras com gente estranha”.

QUEM É STEVE  BIDDULPH?
Um dos autores mais bem-sucedidos da Psicologia Infantil, nascido em 1956, em Yorkshire, na Grã- Bretanha. Mora em Evandale, na Austrália. É casado com a escritora Shaara Biddulph.
Entre as obras que publicou, traduzidas em 27 idiomas, estão o best-seller Criando Meninos, O Segredo das Crianças Felizes, Momentos Mágicos com Seus Filhos, Filhos: Nossa Imortalidade e, o mais recente, Criando Bebês Felizes, em que condena creches para bebês

A ENTREVISTA

1.REVISTA ÉPOCA – Estudos dizem que as crianças devem ir para a escola quanto antes. Por que o senhor discorda?

R: Biddulph
– Bebês não foram feitos para ir à escola nem para ser cuidados em grupo. Eles crescem e aprendem melhor quando têm um ou dois adultos cheios de amor exclusivo. Minha pesquisa é clara nesse sentido: até os 3 anos de idade da criança, é a família que tem condições de interagir com ela para um bom desenvolvimento cerebral. Ou seja, com intensidade e sintonia. É assim que o bebê aprende a se aproximar e a criar empatia – e adquire o que chamamos mais tarde de “inteligência emocional”. A melhor hora de colocar a criança na escola é a partir dos 3 ou 3 anos e meio. O certo é começar com três manhãs por semana de jardim-de-infância, com atividades educativas. Isso é bem diferente de deixar a criança todos os dias numa creche de período integral.
2.REVISTA ÉPOCA – Qual a importância da adaptação escolar no aprendizado da criança?

R:Biddulph
– Estudos sobre estresse e níveis de cortisol no sangue mostraram que bebês na fase de aprender a andar sofrem o dobro de estresse quando são separados da mãe e inseridos numa creche. Foi constatado que por meses o nível de cortisol se mantém alto. Sabemos que cortisol elevado faz mal, porque atrasa o desenvolvimento do cérebro, atrapalha o sistema imune e até reduz o crescimento. Os estudos constataram que as crianças que aparentavam bem-estar, na verdade, permaneciam estressadas – elas aprenderam a esconder a emoção e a lidar com ela. É importante lembrar que, nessa fase, a idade e o preparo são cruciais. O que pode ser valioso e excitante para uma criança de 5 anos pode ser devastador e traumático para outra de 1 ano e meio. Desenvolvimento infantil é isso: a coisa certa na hora certa.

3.REVISTA ÉPOCA – Pesquisas demonstram que as crianças se desenvolvem melhor quando são estimuladas a ganhar independência. Como oferecer a elas essa oportunidade sem prejudicá-las?

R: Biddulph
– Dos 3 anos em diante, elas começam a brincar socialmente. Antes disso, elas na verdade vêem outras crianças mais como fontes de concorrência e ameaça que como companhia. Quem brinca com as crianças pequenas são as mais velhas ou os adultos. Você não vê bebês tomando conta uns dos outros. Eles apenas brigam. Forçar essa interação social pode atrapalhar o aprendizado, de acordo com estudos internacionais que acompanharam milhares de crianças. Eles descobriram um fator de risco triplo: as muito novas que vão à creche com freqüência e passam muitas horas ali se tornam agressivas, ansiosas e desobedientes. E perdem o vínculo com a mãe. É importante ver isso em perspectiva. O número de crianças “desajustadas” cresce de 6% (em lares de bebês criados em casa) para 17%, nesses casos. Os pesquisadores acreditam que provavelmente toda criança criada em creche é de alguma forma prejudicada. Mas não criemos pânico. Pôr seu filho numa creche não é crime, mas é uma opção menos valorosa.

4.REVISTA ÉPOCA – O que há de errado com as creches?

R:Biddulph
– Para algumas crianças, pode ser uma experiência triste e danosa. O que se aprende nos primeiros anos de vida é a socialização: como confiar, se sentir seguro e ser alegre. Esse aprendizado é precioso demais para colocá-lo em risco no ambiente caótico de uma creche, barulhenta, com crianças demais. As creches estão distantes da imagem idealizada que elas vendem. A equipe muitas vezes é desqualificada, e os profissionais mais atenciosos costumam estar ocupados e estressados. Ali, as crianças são tratadas como grupo e não podem ser amadas ou cuidadas individualmente. As interações amorosas que elas têm com a mãe e o pai centenas de vezes por dia acontecem menos de 20% do tempo na creche. Estudos com gravações em vídeo mostram que bebês nessa situação acabam desistindo de pedir atenção e tornam-se depressivos. Ficam quietos e aí são considerados bons bebês
5.REVISTA ÉPOCA – Como pais que trabalham o dia inteiro podem dar atenção suficiente aos filhos pequenos?

R:Biddulph
– O direito à maternidade e à paternidade é uma questão de justiça social. Em algumas sociedades, como nas Filipinas e na África do Sul, os pais são forçados a viver longe dos filhos por razões econômicas. É muito triste. Essa é a tragédia da industrialização. Em todo o planeta, famílias têm sido devastadas por modelos assim. Na vida em comunidade e nas aldeias indígenas, as famílias ficam unidas durante o dia. Os avós são tão bons quanto os pais, e parentes fazem um trabalho melhor que qualquer creche na maior parte dos casos. É por isso que estou fazendo campanha. Até as pessoas mais ricas têm seu papel nessa mudança, pois dão o exemplo. Nos países ricos, são os ricos que põem suas crianças em creches e têm menos tempo para cuidar delas. As pessoas pobres detestam ficar separadas de seus filhos e tendem a preferir que um membro da família tome conta das crianças enquanto trabalham.

6.REVISTA ÉPOCA – O senhor está sugerindo que mães que colocam seus filhos em escolas os amam menos?

R:Biddulph
– A oferta de babás baratas para mães ricas nos países em desenvolvimento é uma tentação. Enquanto a mãe cuida da casa, a babá cuida do bebê. Como o bebê interpreta isso? Como se ele fosse tão importante quanto a faxina? Ser mãe ou pai não é coisa fácil: é algo para aprender. Se deixar a criança em uma creche for inevitável, os seguintes fatores devem ser levados em conta: quanto menos crianças por cuidador, melhor; equipe perene (para uma relação estável) e cuidadores bem pagos (para que eles se sintam bem ali). Minha pesquisa mostrou o efeito das horas em uma creche sobre as crianças. Até 1 ano de idade, não se recomenda creche por nem um minuto. Até os 2 anos, dois dias curtos (meio período) por semana. Até os 3 anos, três dias curtos por semana são aceitáveis.

7.REVISTA ÉPOCA – Em seu livro, o senhor afirma que “tudo de que os bebês precisam é amor”. Como eles experimentam esse amor?

R:Biddulph
– Amor tem a ver com tempo. Quando você vê um pai amável com seu filho de colo, o tempo escoa, parece lhe restar todo o tempo do mundo. A pressa é inimiga do amor, porque o corrói e destrói. Temos de combater isso para proteger pais e filhos do estresse. Quando somos amados, nossas emoções são apaziguadas. Há muita risada, música e cantoria. Aprendemos a nos recuperar do estresse rapidamente. É difícil tornar-se amável sem ter passado por essa experiência. E a melhor fase para sentir isso é na primeira infância, nos braços dos pais. É quando se desenvolve a parte do cérebro que ama: o córtex frontal, que reconhece um sorriso, aprecia um afago, vê o mundo como seguro e interessante.

...E aí mamães, o que vocês acham? Será que o ideal seria eu colocar a minha filha em um colégio por dois dias curtos (meio período) por semana, considerando a idade de 1 ano e meio?Isso é possível em algum colégio?

Mandem suas opiniões!!
Obrigada!
Beijinhuxxxxx

7 comentários:

  1. Oi Flávia, obrigada pela visita no meu cantinho, estou te seguindo, é sempre bom ter alguém para trocar idéias, principalmente sobre nossas pimpolhas... Bjos fica com Deus!
    e comentando seu post, fico com o lado b rsrssr....eu saí do serviço para cuidar da Júlia, e pretendo colocá-la no jardim quando tiver 3 anos, se tudo der certo ( financeiramente falando)até agora ela não pegou doença nenhuma, ( uma virose apenas de 4 dias), mas é saudável, ativa, estou acompanhando, ensinando, ela ganha todo o amor do mundo, confesso que sacrifico meu lado mulher, independente, (anda sumido), meu tempo é dela, mas acho que isso vai valer a pena. Bjão!

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  2. Oi Fla, bem a minha opinião de mãe é ficar em casa até ter idade de ir pra escola. Eu tive o privilégio de poder ir trabalhar e levar a Hannah comigo desde bebezinha, confesso que não foi facil, mas não imaginava a minha filha longe de mim. Hoje ela tem 4 anos e ainda continuo super curuja, não gosto de deixar ela.E sou bem estrita com comida e TV, não gosto que ela veje "porcarias" q não ensinan nada. En novembro do ano passado decidimos colocar ela numa escolinha cristã por duas manhãs pra ela poder brincar, eu tinha escultado falar muito bem e tinha indicações de amigas, mas tive uma decepção muito grande, quando a minha filha chegou pra mim e disse: Mamãe vc fala que eu não posso ver os filmes de princesas que não são bons pra mim, mas lá na minha escola eu vi dois. Isso me deixou furiosa. Um dos filmes foi "Princess and the Frog" pra quem nunca viu só tem bruxaria e na minha opinião nenhuma criança deveria ver. E ela me disse que teve medo mas não pode sair da sala, pois todas as crianças estavam lá! Imagina como eu fiquei. Primeiro que tinha escolhido uma escola cristã, segundo que não tinha colocado a minha filha pra assistir 2 horas de TV em 1 dia, absurdo, tirei ela no outro dia. Liguei e falei com a diretora que me falou que não sabia q o filme era ruim, e que nunca tinha assistido e foi um pai que trouxe... a pera ai, como que eles passam filmes que nem sabe se é apropiado pra idade! Bem conversando com o meu marido decidimos que ela definitivamente não ia mais e que eu ia diminuir meu trabalho(o q ainda não aconteceu) e fazer playdates pra ela poder brincar com outras criaças mas sobre a minha supervissão.
    Ninguén vai cuidar como os pais, por isso se vc quizer uns dias off, liga pra vó ou pra tia, vc vai ficar mais tranquila hehe :)
    Ahhh a Hannah nunca foi pra escola e assistindos filminhos e joguinhos que educam, ela com 4 anos já sabe ler!! Le tudo e aprendeu com programas educativos sem ter ido pra escola, e nunca forcei, pelo contrario ela aprendeu sozinha e ama ficar no seu quarto lendo :)
    Beijinhos :)

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  3. Oi Tatiana!Oi Karen! Muiiito obrigada por deixar aqui a opinião de vocês!É muito importante trocar idéias com outras mães!!Obrigada mesmo!!!beijossss..Flávia

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  4. Oi Flávia!
    Nossa, fiquei super feliz com a sua visita!
    Nem imaginava eu que podia ser encontrada no blog q vc falou de mamãe e papais blogueiros!! rsrsrs
    Que bom saber que vc também é de Floripa, podemos fazer amizade e nos encontrar com nossas bebês, para trocarmos experiências, dicas e para que elas brinquem!
    Que legal!
    Adorei o seu blog, que traz tantos assuntos interessantes, adorei!
    Esse da escola veio me acertar em cheio, estou eu na mesma dúvida que você amiga...
    Precisando voltar a trabalhar pq as coisas estão apertando... E com medo de deixá-la na escolinha... parece q estamos passando a nossa responsabilidade para terceiros né?
    Ai que decisão difícil amiga... Nem posso te dar opinião porque estão com mil dúvidas. Foi ótimo ler, vou analisar mais a minha situação por aqui...
    Parabéns pelo blog, é maravilhoso!
    Volte sempre.
    Já estou te seguindo pra não perder os próximos assuntos!!!
    Bjão
    Ane, mamãe da Malu

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  5. lezeira desse homem nao tem nada haver por a criança na escolinha com 2 anos

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  6. minha filha faz 2 aninhos dia 1 de setembro e começou hj na verdade mas ja tinha ido outros dias e ela parou de frequentar a creche pq o tempo estava muito frio e se machocou em casa por isso mas a pofessora dela dela q ela e super esperta come sozinha, quando quer algo pede e ai por diante

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  7. Na teoria tudo isso é muito fácil, mas na prática... ai sim as coisas se complicam! Quem precisa trabalhar e não tem como criar seus filhos em casa até esta idade(3 anos) sabe sobre o que eu estou falando. Acho que dps de ler essa reportagem me senti ainda mais culpada... Eu acredito nisto tudo que o autor mencionou, porém essa não é uma realidade brasileira, me refiro a pagar uma babá para que a criança tenha atenção exclusiva ou por na escola após os 3 anos... A legislação para mudou(merecidamente) para estas profissionais e nem tudo mundo tem condições de mantê-las financeiramente falando, fora que a fiscalização é quase impossível e quase todos os dias presenciamos barbaridades na tv que nos deixam ainda mais preocupadas quanto ao cuidado com nossos filhos. Acho que o ideal é o que muitas empresas tem feito... implantar creches dentro das empresas. O trabalho rende, pois as mamães trabalham mais tranquilas!

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