quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O PAPEL DA ESCOLA NA VIDA DA CRIANÇA by Psicóloga Juliana Porto




Escolher uma ‘boa’ (o que é bom para um, pode não ser tão bom para outro) escola para um filho, pode ser uma difícil tarefa para alguns pais. Inicialmente, muitas mamães e papais se deparam com a barreira da confiança, e se questionam a todo o momento: “Será que eu posso confiar nessas pessoas para estarem com meu filho durante tantas horas do dia?”. Longe dos olhos dos pais, as crianças poderão ser bem ou mal ‘cuidadas’, o que dependerá da escolha feita pelos pais no que se refere à Instituição de Ensino ‘ideal’.

Primeiramente é preciso pesquisar, observar, avaliar, conversar com pais de outros alunos, professores, visitar os colégios, conhecer os espaços que seu filho poderá desfrutar, tais como: sala de aula, biblioteca, pátio para recreação etc.

Bons profissionais, de um modo geral, são aqueles que amam o seu trabalho, e assim sendo, os melhores professores são aqueles que além da formação e experiência, amam as crianças, são carinhosos, atenciosos e ao final de cada dia de trabalho, sentem-se realizados com a profissão.

Você pode escolher uma ‘ótima’ escola para o seu filho, mas é preciso considerar e analisar se a metodologia de ensino está de acordo com os princípios, estilo de vida e educação da família. Além disso, deve-se saber que não basta deixar o filho na escola, tem que participar, conhecer a rotina escolar da criança, estar presente em reuniões e eventos. Pais que se envolvem e sabem o que acontece com seus filhos, enquanto estão distantes, sentem-se mais seguros e acabam passando essa segurança também para as crianças.

Quanto à escolha da idade ideal para matricular seu filho em uma escolinha, depende muito da decisão e necessidades dos pais. Mas recomenda-se optar pela matrícula, logo nos primeiros meses de vida  (o ideal seria após o desmame exclusivo –6º mês), em berçário ou escolinha, pois são os muitos os benefícios, principalmente em relação à socialização, uma vez que a criança aprenderá a interagir com as outras crianças e a conviver em sociedade desde cedo, bem como desenvolverá as capacidades motoras e mentais. Filhos únicos também passam a aprender a esperar a vez, a dividir, a conviver com disciplina e rotina.

As crianças devem compreender que no período em que estiverem na escolinha, devem respeitar e obedecer aos professores. Se os filhos respeitam e reconhecem a autoridade dos pais em casa, eles automaticamente respeitarão os professores na escola.

Os pais são os verdadeiros responsáveis pela educação dos seus filhos, mas é importante que as escolas e professores sejam parceiros nesse sentido. E a criança deve entender a importância e o papel que cada um desempenha em sua vida.

Participar de encontros e buscar se inserir ao máximo na rotina escolar dos filhos é essencial. E, por exemplo, se houver reclamação de má conduta da criança na escola, recomenda-se primeiramente conversar com seu filho e ouvir o que ele tem a dizer, para em seguida, se dirigir à escola, conversar com os professores, verificar o acontecido e tomar conhecimento das providências que tenham sido tomadas. Caso o seu filho tenha realmente agido de maneira errada, discipline-o, explicando que as regras que funcionam em casa, também valem para conduzir o comportamento fora dela.

Para finalizar, é preciso estar atento às agressões verbais e/ou físicas que ocasionalmente seu filho possa estar sofrendo na escola – é o denominado bullying – assédio moral. Comportamentos estranhos e diferentes em casa podem estar relacionados com bullying. E é na parceria Pais&Escola que será possível investigar e avaliar o que realmente possa estar acontecendo. O mais importante é incentivar as crianças a contarem tudo o que vivenciaram no ambiente escolar, as atividades, brincadeiras, comportamentos de amigos, demonstrando sempre muito interesse e alegria em compartilhar cada momento.



                                                                                                  Psi. Juliana Porto (CRP 12/03845)

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